quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Feira de Ciências da EE Porto Primavera envolve alunos e comunidade local.


A   EE  Porto  Primavera  realizou  nesse  30 de  Novembro  uma  Feira  de Ciências.  O  Projeto   foi  desenvolvido  pelos  alunos , com  monitoria, dos   docentes    da  área  de  Ciências  da  Natureza   e  envolveu  os  professores Tamires  Aparecida  Costa,   Edinara  A  Machado de Lima, Tatiane  da Silva  Souza e Regnes   Vinicius  Celestino  Palhuzi .


O   evento  contou  também   com o  Projeto  de  Pirâmide  Alimentar  monitorado  pela  professora  de  Língua  Inglesa  Cristiane  Heloisa Pasquali.    Alunos  dos  8ºs  e 9ºs  e  do  Ensino  Médio  foram os  protagonistas  do  evento.  

 Vamos    saber mais e conferir  alguns  momentos  desse  evento.


Com o intuito de incentivar, nos alunos, o interesse pela ciência, os  professores  da Unidade  Escolar,  orientaram  os  mesmos  e   realizaram  a  Feira de Ciências que contou, como  identificamos  acima, com diversas atividades, produções e experiências realizadas pelos estudantes com o acompanhamento  e  visitas  de  pessoas e  comunidade   do  entorno.     Ao  lado  prof  Tamires.
A realização da feira tem o objetivo de despertar, nos estudantes, o interesse pelo conhecimento, estimulando-os a formular questões relacionadas às metodologias científicas, baseadas no cotidiano.   A busca   de proporcionar, aos alunos, a oportunidade de desenvolver experimentos com base nas teorias aplicadas em salas de aula  contribuem  bastante  para  a formação  desses  alunos.


O  que  os visitantes  puderam  prestigiar:  Laboratório  com experimentos  de  Química  promovido  pelos  alunos  do  Ensino  Médio  com a  monitoria da  professora  Tatiane, Sala   com  Projetos de Eletricidade / Motores-  contando  com   + maquetes  de  Usinas + garra  hidráulica + motor  eletromagnético + acendedor  de luz  com limões +  máquinas  de  choque.
Sala  com experimentos  diversos
- Líquido  sólido  + ovo  saltitante +  vulcões + maquete  de  animais  extintos =  pirâmide  alimentar.

Sala  escura  com experimentos  de  luzes  e ópticos
- hologramas  + experimentos  que  permitem a  luz  fazer  curva +  luz  negra  feita com    celular  e objetos  fluorescentes + planetário      e  área  trabalhando  os   cinco  sentidos.
A    Feira  foi  prestigiada  pelos  alunos   e professores  da  Unidade  Escolar a  também  por  visitantes de  outras  Escolas.  Visitaram  a  Feira  os  alunos  da EE  Maria  Audenir de Carvalho,  Colégio Interação e     a Comunidade.  

É  interessante  observar  que  esses eventos não são   apenas simples trabalhos escolares, onde o aluno faz sua pesquisa, organiza tudo e apresenta. ( ao lado  experimentos  na sala  escura ) Uma feira de ciências bem feita coloca o aluno no lugar do cientista e, para ele, isso é maravilhoso.   Tudo isso contribui, sem  dúvida  alguma,   também para  elevar o  ego do estudante. O mais  importante disso  tudo   é    que  eleva o  seu intelectual, seu conhecimento científico, sua capacidade de planejamento e organização.    Nesse  sentido  expedições  dessa  natureza  facilitam a  execução  e  o sucesso  da aplicação  do  Currículo   da Escola.

A primeira mudança que esses eventos causam no aluno é a ampliação dos conhecimentos. ( observe  o  entusiamo  de  todos )    No  contato  direto  com o público  visitante   o  aluno  acaba  aprofundando    seus  conhecimentos.   Ao  fazer as  pesquisas  que antecederam  o  resultado  final o aluno  descobre  muitas  coisas  interessantes.   Quando  estão  apresentando  seus  trabalhos  dialogam  com os  visitantes e, nesse  sentido, ampliam seus  vocabulários  e melhoram  suas  oratórias.   


São  atividades  que, por  mobilizarem  bastante  os alunos  os  colocam  numa situação  análoga à  de um cientista.  Ao  lado  a prof  Cristiane  orientando sua  turma.   Toda  a dedicação  e  aprofundamento, que  ocorrem  durante as pesquisas, sem  dúvida alguma,  contribuem   para o   crescimento  pessoal  desses  alunos.. 





    Confira, na sequência,  mais  imagens  do  dia. A prof  Tatiane, quarta, da esquerda para  direita.
O  diretor da  EE Porto, Paulo  André, e  os  vice-diretores Domingos e  Dorcas.

Ao  lado  prof  Vinicius Regnes.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Sensoriamento Remoto é Tema de Projeto desenvolvido por docente da UNESP em parceria com EE Porto Primavera.


O tema cartografia a partir da  modalidade Projeto  de Extensão  Universitária-  Com vínculo à  iniciação à Extensão Sensoriamento  Remoto  como  curso  didático, foi escolhido pela UNESP-ROSANA,representado pela professora Letícia  Sabo  Boschi que prontamente com seus  estagiários, desenvolveram-no  em parceria  com a EE  Porto  Primavera. 

Participaram os  alunos  do 8º ano A e 9 º ano B, estes  com o  acompanhamento  didático, relação  essa  feita  ao  tema  em tela,  da  professora   de  Geografia Eliana Alves da  Silva.  A  finalização  do  mesmo  se  deu  no  Campus  da  UNESP de  Rosana  sendo  que    outras  fases  ocorreram  na  EE  Porto  O  projeto  contou  com a  participação  da  Prof  Dra  Leticia  Sabo,  estudantes, docentes e tècnicos colaboradores.  No dia 26 de  Novembro  foi  realizado o  fechamento e  conclusão. Vamos  então a  um  rápido  resumo  do mesmo. 

A  utilidade de imagens  de  satélite   é  muito  vasta  e  fundamental   para  a interação  do aluno  com o meio  em que  vive,  levando  o  mesmo a compreender  as relações   espaciais, socioambientais  e a prática da interdisciplinaridade. Podendo-se  discutir  desde a localização  de um  município   no Planeta  Terra,   observar  características de distribuição  vegetal e  climática , hidrografia, relevo, ocupação do  solo, bem como  estudar  os problemas de saúde  pública  relacionados  à contaminação das  águas,  a partir da interpretação desses  dados  e dos  conteúdos da Biologia, Química, Geografia e  História. 

  Diante  do exposto  esse  trabalho  tem  como  objetivo  desenvolver  juntamente  com os professores  de  Matemática, Física, Geografia e Ciências  da  EE  Porto  Primavera  métodos  e   atividades  que   auxiliem na compreensão e   aprendizado dos  diferentes  temas  a partir   da inserção   do  sensoriamento  remoto  como  recurso  didático. O  desenvolvimento  do projeto  também acarretará   em uma discussão  a respeito  da relevância da  utilização  desse recurso em sala de aula,   na busca de desenvolver  a percepção  crítica  dos alunos  sobre os processos  sociais  e naturais  que os cercam.

A  execução  do  Projeto    exigiu  um  amplo  cronograma  com  atividades  diversas .  Essas se  constituíram  em  diversas   fases iniciando  com  Estudos  sobre   conceitos  básicos de sensoriamento  remoto, Produção de material  didático- informativo, Análise e discussão  dos resultados  no desenvolvimento das atividades, Elaboração e  Finalização de Relatório,Elencar  com os  professores os  temas, as    atividades e preparar o  material, Pesquisas  bibliográficas para a  definição  de diferentes  métodos de aplicação  do sensoriamento  remoto  no ensino e  finalmente, Desenvolvimento de metodologia a ser  empregada  para o uso de imagens de sensoriamento  remoto.  Observem que o  cronograma foi  bastante  intenso.  

“O trabalho dinamizou as aulas de geografia, esclareceu muitas dúvidas dos alunos,que já fazem uso de tecnologias, aguçou  a leitura e interpretação de mundo, bem como a relação do homem e o espaço, descobrindo inúmeros recursos que o reproduz.”  Observou a professora  Eliana Alves da  Silva.  E  prosseguiu  ela:

Aplicou-se o uso de imagens de satélites, GPS,fotointerpretação, laboratório de informática, google  earth, jogos educativos etc.  (.. )   Ao final foi organizada uma olimpíada e as equipes confeccionaram diversos tipos de jogos, foi um importante  momento pedagógico onde  todos trabalharam em grupo e fizeram pesquisas, leitura de textos, relatórios, interpretação de fotos e imagens  e  muito  mais.



“Somos gratos pelo projeto que incentiva a aprendizagem, possibilita aos alunos mais conhecimento de forma prazerosa ,dinâmica , atuante , e participativa. “  Finalizou  a professora da EE  Porto  Primavera. 









 Confira  mais  fotos  do  evento.







quarta-feira, 28 de novembro de 2018

EE Porto Primavera desenvolve projeto Desafio de Leitura. Confira.

No dia 21 de novembro de 2018 foi realizado o encerramento do Programa Sala de Leitura – Desafio de Leitura, uma parceria do Instituto Aryton Senna.
Durante o ano letivo os alunos participaram do desafio de leitura, um grande projeto para quem já gosta muito de ler e é ótimo para quem ainda não se encontrou na leitura.

A sala de leitura sempre esteve e está comprometida com o processo de ensino/aprendizagem e funciona como complemento de atividades tanto para os alunos quanto para os professores, que   buscam impactar as dinâmicas com atitudes de parceria, acolhimento, criatividade, convívio, liberdade e mobilização...

No decorrer dos trabalhos foram desenvolvidos projetos “Maleta Viajante de Leitura, Leitura Compartilhada e Rodas de Leitura”, o que permite aos alunos mais leitura em suas casas, leitura direcionada pelo professor e a construção de uma rotina planejada e realizada semanalmente, desenvolvendo um comportamento leitor, ampliando e enriquecendo o seu universo literário.
Portanto, a Sala de Leitura é um vale fértil de valorização e articulação que busca realizar o desenvolvimento em um ambiente que cultiva o bom trabalho em equipe.



Renata de Paula s. O. Pessuto
Profª. Sala de Leitura

     Veja  mais  fotos  do projeto:


terça-feira, 27 de novembro de 2018

Semana da Consciência Negra é tema de trabalhos na EE Porto Primavera



A  expressão Consciência Negra é uma expressão que designa a percepção histórica e cultural que os negros têm de si mesmos.


A  partir  dessa  premissa  a professora Lucimara dos  Santos, foto  ao lado,   da EE  Porto  Primavera   desenvolveu  interessante    atividade  com  os  alunos  dos anos finais  do  ensino  fundamental.  Tais  trabalhos, alusivos  ao  tema, se  constituíram  em criativas  maquetes  feitas  pelos  alunos. 

Confira  nas  fotos.  As  produções  foram   avaliadas  pela  professora e, em seguida,  apresentadas  aos  alunos   durante  o  intervalo  do  período  vespertino. Os  alunos  do  período  da  manhã  também  tiveram  a oportunidade  de    visualizar  a  bonita  exposição.         Todos  estão de parabéns.

Nos  trabalhos há muitos  indícios, alguns   subliminares, sobre  a luta dos negros contra a discriminação racial e a desigualdade social.

 
Dia da Consciência Negra é comemorado em todo território nacional. Esta data foi escolhida por ter sido o dia da morte do líder negro Zumbi, que lutou contra a escravidão no nordeste.
A celebração relembra a importância de refletir sobre a posição dos negros na sociedade.  Também  sugere  que  todos  nós  façamos  reflexões   mais  profundas  sobre  a  ação  condenável    de nossas  elites   com relação  aos  Direitos  Humanos.   Afinal, as gerações de afro-descendentes que sucederam a época de escravidão sofreram diversos níveis de preconceito.  Tal  situação  ainda  persiste   até os dias  atuais  apesar  dos  avanços  que  ocorreram, referência  essa feita no  âmbito  do  Poder  Executivo,   entre os  anos de  2003  até  2014.

 A data foi estabelecida pelo projeto Lei n.º 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. No entanto, somente em 2011 a lei foi sancionada (Lei 12.519/2011) pela presidente Dilma Rousseff.

Em alguns estados do país, o Dia da Consciência Negra é feriado como no Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.


As diversas nações africanas não se reconheciam como negros, e sim como Bantos, Haúças, Niams, Fulas, Kanembus, etc.
Os primeiros africanos trazidos para o Brasil como escravos chegaram aqui em 1532 e a abolição do tráfico negreiro deu-se em 1850, pela lei Euzébio de  Queiroz. Essa legislação,  lamentavelmente,  foi  criada   para  proteção,  não  dos  negros  aviltados  historicamente, mas  para a  preservação  de interesses  escusos  de  sórdidos capitalistas locais e  ingleses.

Após a abolição formal da escravidão no dia 13 de maio de 1888, a busca pela igualdade por direitos dos negros jamais cessou.  Na verdade  as dificuldades , com relação  as  questões  de  igualdade,  se acentuaram.

O sentimento de discriminação, sentido em todas as áreas, tornou o negro excluído da sociedade, da educação e assim, marginalizado no mercado de trabalho.

Essa exclusão foi, ainda  que  muito  lenta,  se diluindo.  Há  quem diga  que isso na verdade  não  ocorre pois  a  hipocrisia, incrustada  na cultura  do  país,  é  bem mais  forte.   O negro encontrava lugar nos esportes e artes, mas não tinha acesso à universidade, por exemplo. Desse  modo, a população negra optou por uma celebração simbólica dessa luta constante para sua libertação.

Durante o período de novembro, diversas atividades e projetos são realizados nas escolas de todo o país para comemorar a luta dos afrodescendentes.  O  projeto  e as  atividades  desenvolvidas  na EE  Porto  Primavera  pela  professora  Lucimara  dos  Santos e seus  alunos  se  inserem  nesse  contexto.
Além disso, tem o intuito de conscientizar   os  alunos da Unidade  Escolar para a importância dessa  população  negra na formação social, histórica e cultural de nosso país.         Muito  interessante e enriquecedora a experiência.





quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Jornada de Lutas: juventude reivindica também passe livre e alimentação

Além da defesa nacional por prioridade à Educação, Jornada de Lutas enche ruas por pautas locais em estados como RS e SP
 Fonte:  UBES- Na última semana, estudantes do Brasil todo permaneceram em mobilização, na Jornada de Lutas de agosto. Apesar das reivindicações nacionais, como pela revogação da reforma do Ensino Médio e do teto de gastos (Emenda Constitucional 95), alguns estados uniram muita gente também em torno de questões locais.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, a defesa do passe livre estudantil ganhou destaque, pois o direito está ameaçado na capital Porto Alegre. Em São Paulo, estudantes aproveitaram a Jornada para apoiar a criação de um Programa de Alimentação Estudantil.
Apesar das questões específicas de cada lugar, todas as lutas do período têm algo em comum: construir possibilidades para a ampliação do acesso e da permanência da juventude em escolas e universidades.
As pautas nacionais apontam caminhos para a melhoria da qualidade do ensino público. Uma vitória desta jornada foi evitar o corte de R$ 5 bilhões da Educação em 2019, graças à luta pela sanção da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não só no Congresso Nacional, em Brasília, como também pelos estados. Em Belém (PA), a audiência pública sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi cancelada pelos protestos estudantis.


No Rio Grande do Sul, a juventude está atenta a cortes no passe livre estudantil de Porto Alegre, propostos pelo prefeito Nelson Marchezan (PSDB), além do fechamento de escolas estaduais, pelo governador Sartori (MDB).
Mais de 10 mil jovens encheram as ruas da capital nesta sexta (17/8), depois do movimento construído nas escolas e universidades ao longo da semana.
Se o projeto do prefeito de Porto Alegre for aprovado pela Câmara dos Vereadores, apenas estudantes com renda familiar menor a três salários mínimos teria direito ao passe, mesmo entre os matriculados na rede pública. Ainda assim, o passe estudantil ficaria restrito para ir e voltar da escola.
Para o movimento estudantil, a mudança aumentaria drasticamente a evasão escolar e ainda limitaria os mais pobres a frequentar a escola em outros turnos, além dos equipamentos de cultura e lazer. 








Em São Paulo, bolsas e restaurantes
O Bom Prato Estudantil é das principais causas em São Paulo. O projeto de restaurante universitário (PL542/17) pode oferecer alimentação saudável a preços subsidiados para estudantes universitários e secundaristas.
Ainda em São Paulo, o movimento estudantil reafirmou a luta pelo PL 570/16, por bolsas de assistência nas escolas técnicas, que são de período integral, e na Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec).
Na  foto  abaixo: “Chega de coxinha”, diz cartaz da UPES, UEE e UBES, na frente da Assembleia Legislativa de SP (Foto: Karla Boughoff)


 Audiência  pública pelo  projeto  do  Bom Prato  Estudantil aconteceu na segunda, 14  (  foto  Karla  Boughoff )


 Manifestação em São Paulo na quinta (16) se somou às articulações no Brasil todo por prioridade e financiamento para a Educação, contra a reforma do Ensino Médio, a atual BNCC e a Emenda Constitucional 95